5 Motivos Para Você Se Preocupar Mais Com O Seu Bolso

Por | abril 7, 2015

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Como é difícil nos preocuparmos com o nosso dinheiro. Muitas vezes temos tantas coisas para fazer: estudar, trabalhar, cuidar de muitas coisas, que parece não sobrar tempo para aprender um pouco mais sobre o nosso dinheiro ou até mesmo enxergar o que está acontecendo com ele.

Quantas vezes olhamos nosso saldo da conta bancária e dizemos: “nossa, eu não vi esse dinheiro ir embora”, e o que fazemos para mudar essa situação? Na maioria das vezes nada. Afinal, é um procedimento normal.

Não se preocupe se você se identificou com essa situação. Afinal, nunca aprendemos em lugar nenhum como cuidar do nosso dinheiro. Ao menos eu não aprendi na escola. E você?

Eu estou aqui para te ajudar a mudar isso! Vou te dar quatro excelentes motivos para você se preocupar mais com o seu dinheiro.

Proteger o seu dinheiro da inflação

A famosa inflação! Dia após dia é um dos assuntos mais comentados na TV quando o assunto é economia. O governo sempre tenta conter esse “monstro”, mas mesmo assim ela está bem elevada.

Por isso é essencial sabermos como proteger nosso dinheiro da inflação.

A inflação nada mais é do que a perda do poder de compra do dinheiro. Cada dia que passa os produtos ficam mais caros e então o dinheiro que temos em mãos já não tem poder de comprar a mesma quantidade de produtos que algum tempo atrás tinhas.

Mas e então? O que posso fazer?

Existem duas visões: você como consumidor e você como investidor.

A realidade é que você como consumidor sempre será afetado pela inflação. Mas a parte que piora um pouco mais é que a inflação é um índice, ou seja, uma média de aumento de preços de vários produtos e serviços. Ela não reflete a realidade nas nossas vidas, já que não consumimos de forma idêntica a esse índice.

Muitas vezes o que acontece é que os produtos que consumimos podem ter uma alta nos preços muito maior que a inflação e o nosso bolso acaba sendo afetado.

Uma alternativa, na visão você consumidor, é escolher consumir produtos que não tiveram tanto aumento de preço. Assim seu bolso não será afetado de forma tão bruta, mas você abrirá mão de consumir muitos produtos e serviços se usar apenas essa alternativa.

Agora, a melhor solução é você como investidor.

Uma forte ferramenta de controle da inflação é o aumento da taxa Selic. Sempre que a inflação precisa ser controlada, o governo aumenta essa taxa.

Logo abre uma excelente oportunidade de investir. O tesouro direto, por exemplo, é uma boa ferramenta para não apenas proteger seu dinheiro da inflação, mas também superá-la.

Procure então aproveitar esse aumento da inflação e taxa de juros para investir e ganhar mais dinheiro.

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Montar um patrimônio

Outro excelente motivo para você se preocupar mais com o seu bolso é levantar um patrimônio.

A realidade é que pessoas que geralmente não possuem uma educação financeira e não se preocupam com o dinheiro que recebem, dificilmente construirão um patrimônio.

Muitas vezes o consumo excessivo ou até mesmo compulsivo e falta de um planejamento orçamentário impedem que uma pessoa consiga poupar e, consequentemente, montar um patrimônio.

Lembre-se de uma forma bem simples, sem mágica: de todo o dinheiro que você recebe ou ele é gasto ou poupado. Um dinheiro gasto, não tem mais volta. Mas um dinheiro poupado pode ser investido, trazendo retornos futuros.

O que leva muitas pessoas a não se preocuparem a montar um patrimônio é o “imediatismo”. Queremos tudo para ontem, e dificilmente enxergamos a médio/longo prazo.

Temos que enxergar em curto prazo? Claro! Mas não podemos esquecer-nos de tomar decisões em longo prazo. E montar um patrimônio é um deles.

Por isso, meu conselho aqui é lembrar da fórmula nada mágica, apenas óbvia: de todo o dinheiro recebido, ou ele é gasto ou poupado. Quando é gasto, ele não tem retorno nenhum, mas quando ele é poupado, ele pode ser investido, gerando mais dinheiro. Qual é mais importante para você?

Utilizar o dinheiro de forma eficiente

Infelizmente uma das atitudes que as pessoas que não possuem educação financeira possuem é não saber usar o dinheiro de forma eficiente.

O dinheiro é um recurso. O principal recurso que temos para executarmos nossas vidas na sociedade. E esse recurso tem que ser bem direcionado.

Usamos o dinheiro para várias coisas: pagamos escolas, compramos os mais diversos tipos de comidas, viajamos, contratamos serviços e assim por diante, mas se nosso dinheiro não estiver bem direcionado, podemos entrar em problemas financeiros.

Ele tem que atender as nossas necessidades de forma eficiente. Sem mais, nem menos. Como prioridade, o dinheiro tem que ser direcionado para atender as nossas necessidades básicas. Depois nossos consumos não básicos e luxos. Ah, e claro que não podemos esquecer daquele dinheiro sobrando no fim do mês que servirá como investimento e gerará mais dinheiro.

O consumo essencial e o dispensável devem estar bem claros para cada uma, para que se utilize o dinheiro de forma eficiente.

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Manter um padrão de vida compatível com o seu bolso

Quem não quer viver no luxo, em mansões e carrões? Muita gente, não é mesmo?

Vamos ser sinceros: cada um pode chegar onde quiser. Mas o seu padrão de vida tem que andar de mãos dadas com o seu bolso. Se o dinheiro que entra em seu bolso aumentar, o padrão de vida acompanhará, mas tem que haver compatibilidade entre eles.

A forma errada de subir o padrão de vida é adquirindo bens e serviços que são difíceis de pagar. Dessa forma estamos forçando uma situação que o nosso bolso não aguenta. Do que adianta mantermos a mesma renda e adquirirmos produtos cada vez mais caros? Podemos até ter o conforto que aquele bem oferece, mas entraremos em grandes dificuldades financeiras.

A maneira certa de subir o padrão de vida é a renda acompanhando. Se formos gastar mais, temos que ter capacidade para isso, respeitando sempre o nosso bolso.

Por isso, o conselho é: aumente a sua renda! Assim você conseguirá aumentar seu padrão de vida.

Não se endividar descontroladamente

Uma forma de conseguirmos de forma rápida o que queremos comprar é: crédito.

Bom, antes de continuar quero deixar claro que nem toda dívida é ruim. Algumas são boas. Mas para termos dívidas, nosso bolso tem que permitir. Do que adianta fazermos aquela compra que tanto gostamos, se depois vamos entrar no crédito rotativo do cartão de crédito? Esses juros são absurdos!

Uma dívida ela não pode ser nociva. Ela tem que nos ajudar. Não há nada errado em fazermos financiamentos ou adquirimos crédito. Isso está enraizado em nossa cultura. Mas o erro mora quando passamos a comprometer grande parte do nosso dinheiro para pagar essas dívidas. Quando isso ocorre, ao invés do dinheiro trabalhar para nós, ele está trabalhando para os outros.

Por isso, faça um estudo antes de fazer qualquer busca de crédito. Veja se seu bolso aguenta.

Uma ferramenta poderosa que pode nos ajudar a medir a capacidade de arcarmos com a dívida, é o CET (Custo Efetivo Total). Ele mostra quanto de fato pagaremos de juros, contando todos os encargos. A melhor parte é que qualquer instituição que oferece crédito é obrigada a passar o CET para o consumidor. Exija-o!

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